quarta-feira, 8 de junho de 2011

Manifesto de papel higiênico

O que esperar de um texto de um estudante para ser lido aqui? Venho falar de política e desejo. Se por um lado confirmo as expectativas de escrever sobre aquilo que já beira o banal pelo modo através do qual é tratado, por outro lado venho falar exatamente de sua condição pouco atraente.
Ao mesmo tempo em que os estudantes dessa instituição procuram seus cursos de maneira geral devido ao sentimento de culpa ou responsabilidade com relação ao mundo, sãos os mais ansiosos que se filiam aos grupos de vanguarda para gritar nas nossas assembleias.
A ansiedade dá forma e conteúdo à política, antes definida por ânsia do que por desejo. Constitui-se, portanto, a política do vômito. Há transbordamento estomacal.
Sufocados no refluxo estudantil, muitos apaixonados se enojam e, se não propõem a limpeza estomacal da política, são repelidos pelo odor fétido. Mas sabemos que todo esse (des)ânimo político faz sofrer demais... Pobres jovens que choram silenciosamente (?) pelos corredores desse isntituto. Não é pra ser culpa, e sim responsabilidade, toda essa afetação.
Resta-nos enojar ou regujitar incessantemente?
É preciso sofrer antes de tudo no lugar certo, e comer taradamente todo esse vômito para digeri-lo. Uma política da defecação pode nos dar aquele tesão que nos falta há muito com relação à política...

Ass: Cagão mascarado

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